28 de novembro de 2013

Isla del Rosario - Colômbia




As Ilhas do Rosario, pertencem ao Parque Nacional Natural Corais de Rosario e San Bernardo, junto ao Arquipélago San Bernardo. O parque reúne diversas ilhas e está aproximadamente a uma hora de lancha rápida ou duas horas e meia de barco da costa. Localizadas no sul do caribe colombiano, são conhecidas por lindas paisagens de águas transparentes.

Praia localizada próxima ao Oceanário
A maneira rápida de conhecer o local é o tour de um dia, que pode ser comprado diretamente em Cartagena. Caso você queira passar mais tempo em alguma das ilhas, deve contratar direto com o hotel (e com antecedência). Eu fiz o passeio de um dia em Rosario, mas fiquei hospedada na lindíssima Isla Barú (que comento aqui).

Apesar de Rosario ser um conjunto de ilhas, se você contrata esse passeio, é bom enfatizar que contempla apenas uma das ilhas (que é o local que comentarei aqui) e a Playa Blanca, em Barú. Ou seja, se quiser visitar outro ponto, como Isla Grande ou Isla del Pirata - que também fazem parte do arquipélago -, você deve procurar por um passeio específico.


Em Cartagena, o passeio sai do Muelle Turístico, que fica na avenida atrás da Torre del Reloj. Se você já estiver na cidade amuralhada, dá para ir a pé (caminhada de uns 10 minutos, no máximo). Se for direto do aeroporto, é possível ir de táxi por uns 20.000 pesos (uns 10 dólares ou 25 reais).
A opção mais comum é o passeio de lancha, mas existe também o tour com um barco mais lento, que dura duas horas e meia. Essa opção é um pouco mais barata, mas imagino que seja bem cansativa. Aconselho a optar pelo que eles vendem como "lancha rápida" - que é rápida mesmo, prepare-se para mais de 100 quilômetros por hora!
Eu fui pela empresa Delfines, mas acredito que todas sejam similares. O passeio custa 55.000 (uns 68 reais), então se alguém quiser vender por um valor muito mais baixo do que isso, desconfie. Já ouvi falar de pessoas que tiveram problemas com os passeios por lá, mas eu achei tranquilo.
Eu gostei bastante do passeio até a ilha, acho que já dá para começar a aproveitar na própria lancha. É muito bonito passar pelas pequenas ilhas da região e perceber as variações do mar, entre tons de azul e verde!

Uma das diversas ilhas do arquipélago



Oceanário










O passeio mais conhecido nas ilhas é a visita ao Oceanário. O local cobra 20.000 pesos de entrada (equivalente a uns 25 reais) e lá você pode observar alguns animais, como tubarão e golfinhos. Como "show de golfinhos" não é muito a minha cara, eu optei pela outra opção oferecida: praticar snorkelling numa ilha ao lado, a Isla Gloria (o custo foi de 25.000, mais ou menos uns 32 reais). Recomendo apenas para quem tem experiência, pois além de ter uma corrente forte, o local é fundo. Infelizmente, não consegui aproveitar muito. Devo assumir que fiquei receosa com a corrente.

Praia na Isla del Rosario
Caso você não tenha interesse em nenhuma dessas opções, é possível ficar em uma pequena praia ao lado do Oceanário. A areia é clarinha e a água é bem transparente, puxando para o verde claro. O local é muito bonito, mas se o objetivo for apenas praia, vale mais a pena ir para outra ilha menos disputada (pois o espaço ali é pequeno). Andando ali por perto, encontrei uma praia escondida entre algumas árvores. A cor da água tinha vários tons de azul claro. Lindo! Para mim, essas duas paisagens foram os melhores pontos da ilha - lugares, aliás, que nenhum guia turístico comenta.


Vista da lancha
Mesmo não aproveitando tanto o snorkelling (por falta de experiência minha), o passeio é muito bonito. A cor da água é incrível, mesmo em locais profundos. A foto ao lado, que tirei da lancha, foi em alto-mar e mesmo assim dava para ver muita coisa!
Em suma, recomendo o snorkelling para pessoas que já possuem certa experiência e a visita ao Oceanário, principalmente para quem está acompanhado por crianças. Para mim, só de ver essas paisagens e esse mar transparente, já valeu muito a pena!


Quantos dias ficar: Depende do quanto você gosta de praia e do que quer conhecer. Se o objetivo for somente visitar o Oceanário ou praticar snorkelling, dá para fazer o tour de um dia, saindo de Cartagena. Se quiser curtir a praia tranquilamente, fique pelo menos uns dois ou três dias!

- Onde ficar: As ilhas da região são inúmeras. As mais populares são Isla del PirataIsla del SolIsla Grande e Isla Múcura (essa última, para quem tem disponibilidade de ir alguns quilômetros mais longe da costa). A Isla Barú também é muito conhecida por lá, mas vou reservar um post inteiro para falar dela! A ilha onde está localizado o Oceanário, aparentemente, não oferece hospedagem.

- Transporte: Se prepare para contratar barcos para tudo o que quiser fazer. Dê preferências para lanchas, para economizar tempo. Caso fique hospedado em uma das ilhas, verifique o translado com o hotel, pois alguns locais são de difícil acesso.

- Como chegar: O Aeroporto Internacional Rafael Núñez, localizado em Cartagena, é o mais próximo. De lá, você deve ir até o Muelle Turístico de la Bodeguita - localizado próximo da Torre del Reloj, na Av Blas de Lezo -, pois é desse ponto que saem a maioria dos barcos da cidade. Se a intenção for permanecer em alguma das ilhas, reserve o barco antecipadamente com uma agência de turismo. Se a intenção for passar o dia, é possível comprar na hora, direto no Muelle. Geralmente as lanchas saem às nove horas da manhã, mas confirme com a empresa contratada.

- Moeda: Acho mais garantido levar peso colombiano. Alguns locais aceitam dólares, mas lembre-se que o câmbio em moeda estrangeira geralmente não é bom, principalmente em regiões pequenas.

Isla del Rosario
- Locais: Como comentei, um dos principais passeios é a visita ao Oceanário. Mas acho que o principal atrativo mesmo são as praias. A Isla Barú é a mais famosa de todas e realmente é incrível! Não tive tempo de conhecer a Isla Múcura, mas parece linda.

- Cuidados: Não conheci a ilha de forma profunda, mas pareceu bem seguro.

- Culinária: Pelo que pude perceber, muitas ilhas oferecem um cardápio parecido. Peixe, patacones (banana da terra amassada e frita), arroz de coco e salada. Diferente disso, só se for refeição oferecida por resort ou hotel.

- Preços: Não é barato. Tudo é cobrado e qualquer atividade custa, no mínimo, uns 30 ou 40 reais por pessoa. A hospedagem custa em torno de 800 a 1100 reais a diária (para dois) em um resort ou 90 por pessoa em uma "cabana" simples. A vantagem do resort é ter comida e bebida inclusa! Algumas ilhas, por serem realmente pequenas e não disponibilizarem de restaurantes, só oferecem a opção de resort, com tudo incluso (a Isla Múcura, por exemplo, só oferece opção de resort). No caso dos locais que oferecem cabana, 90 por pessoa não é tão barato quanto parece, afinal em muitas praias brasileiras é possível conseguir um bom hotel por uns 160 reais para dois - e, no caso da ilha, a hospedagem é bem simples.

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11 de novembro de 2013

Natal - Brasil







Localizada no estado do Rio Grande do Norte, Natal é uma das capitais nordestinas mais requisitadas quando o assunto é turismo. A cidade combina paisagens exuberantes com uma ótima infraestrutura e conforto.

Ponta Negra
O bairro mais conhecido por lá é Ponta Negra, que reúne diversos hotéis, restaurantes e bares. Lá estão localizados também alguns pontos turísticos, como o Morro do Careca e a própria praia de Ponta Negra. A orla é ótima para descansar, mas se você quiser fazer algo diferente, recomendo o passeio de jangada. Não precisa reservar antecipadamente: o passeio acontece de hora em hora e é divulgado na própria praia, bem fácil de encontrar - a vinheta ficou uns dois meses na minha cabeça, então se você não avistar, você escuta a música. Com duração de uma hora, a jangada leva o visitante para as proximidades do morro. Não tive a sorte de ver tartarugas ou golfinhos, mas pelo jeito não é difícil presenciá-los. De qualquer forma, o passeio vale a pena: além da linda vista, é possível nadar em alto-mar. Como falei, a cidade é bem estruturada e o passeio não fica por menos: coletes são obrigatórios e a empresa guarda as bolsas dos passageiros dentro de um baú. Claro que isso deveria acontecer sempre, mas já estive em barcos grandes que nem ofereciam colete. Foi tudo super seguro!
Praia de Genipabu
Outro dos pontos conhecidos é a Ponte Newton Navarro, localizada próxima da Praia de Genipabu, no bairro da Redinha. A paisagem é bonita, mas o melhor foi ter experimentado ginga com tapioca (cuja base é macaxeira), que traz peixinhos fritos como recheio. Pode parecer estranho, mas é delicioso! Não é à toa que é uma "comida de boteco" popular por lá. Provei num barzinho que fica quase de frente para a ponte e recomendo!

Ponte Newton Navarro

A região não é muito indicada para turistas, por não oferecer uma boa estrutura. Mas eu fui super bem recebida pelas pessoas de lá e voltaria!
Ainda em relação à culinária, aproveito para deixar uma dica. Não é difícil encontrar um bom restaurante na cidade, mas recomendo fortemente o Mangai, localizado no bairro Lagoa Nova. O local oferece um buffet (enorme) cheio de comidas típicas e muito bem preparadas. É possível também pedir alguns itens no cardápio, como sucos de frutas locais (como cajá, umbu e mangaba) e sobremesas (indico a cocada mole). Perfeito para conhecer a gastronomia nordestina! Alguns itens são bem exóticos, eu adorei.

Vista do restaurante Marenosso
Outro ponto turístico interessante é o Centro de Turismo, localizado na região norte. Além de lojas de artesanatos e produtos locais, o local oferece espaços de exposição. Um dos itens mais comuns por lá são roupas, mas por ser um local estritamente turístico, o preço é um pouco alto. Lá está também o Restaurante Marenosso, conhecido pelos bolinhos de carne seca e camarão. O local realmente faz jus à fama, além de oferecer uma vista maravilhosa!

Centro de Turismo - parte interna
No Centro acontece também um forró direcionado para turistas, todas as noites de quinta-feira. O forró eu não conheci, pois - além de "desconfiar" dessas coisas só para turistas - no mesmo dia acontece o samba no Centro Histórico (localizado, inclusive, relativamente próximo do Centro de Turismo). Foi a minha opção e realmente não me arrependi! O samba sempre ocorre num bar na Praça André de Albuquerque é super animado! 
Além do Centro de Turismo, não conheci a fundo a região histórica, mas vi que o local é composto por construções antigas e coloridas e reúne diversos museus e espaços culturais. Me arrependi por não ter conhecido os museus, mas fica para a próxima vez.

Forte dos Reis Magos - interior
Uma visita imprescindível é o Forte dos Reis Magos. A construção é sensacional e a vista de lá é demais! Dentro do espaço, estão lojas de artesanato e artigos locais, como livretos de cordel. Há ainda algumas salas com fotos antigas e informações históricas. Pra mim, é um dos melhores pontos turísticos da cidade.
Sagui no cajueiro
Um local muito famoso é o maior cajueiro do mundo, localizado na região metropolitana da capital, no município de Parnamirim. Para chegar, muitas agências oferecem translado, mas eu fui de ônibus e achei facilmente (as pessoas são sempre simpáticas e solícitas). No local, os visitantes podem caminhar entre os galhos e até mesmo avistar alguns animais que vivem por lá! Há também um mirante de 10 metros, onde é possível visualizar toda a área de 8500m² ocupada pela planta. Como o apelo turístico é forte, no entorno estão algumas lojas com souvernirs e artigos locais (principalmente produtos de caju, como bebidas e castanha), além de barracas de artesanato, comidas (recomendo a tapioca) e até mesmo roupas.

- Quantos dias ficar: Dá para conhecer tudo, sem correria, em seis dias.
- Onde ficar: Como a cidade é pequena, você pode ficar praticamente em qualquer lugar. Fiquei próximo ao Natal Shopping, que não é muito turística, mas é organizada e de fácil acesso. A concentração de hotéis está em Ponta Negra.
- Transporte: As pessoas não andam em Natal! Esperava caminhar bastante por lá, mas ninguém me recomendou que eu conhecesse parte da cidade a pé. Eu só andei pela orla de Ponta Negra mesmo. Não achei a cidade perigosa, acredito que seja um costume dos moradores (percebi que eles usam carro para absolutamente tudo). Mas sempre é bom seguir as recomendações de quem conhece a cidade: na dúvida, use táxi ou ônibus.
- Como chegar: O Aeroporto Augusto Severo está situado na região metropolitana, a 15 quilômetros do centro de Natal. A forma mais prática de chegar ao hotel é por táxi, principalmente porque muitos vôos chegam durante a madrugada. Para quem vai do sul do Brasil, todos os vôos possuem conexões - geralmente longas - em São Paulo ou Rio de Janeiro. Se prepare para passar um tempo nos aeroportos! Dica: quem gosta de arquitetura, vai adorar conhecer o aeroporto de lá: além de organizado, é super bonito.

Morro do Careca
- Moeda: Leve real, pois a maioria dos locais não aceitam dólares. Cartões podem ser usados na maioria dos estabelecimentos, mas leve dinheiro para gastos como passeios, táxis e entradas de atrações turísticas.
Praia do Meio
- Locais: Gostei muito do Cajueiro, Ponta Negra e Forte dos Reis Magos! O Centro de Turismo também vale a pena. Muitos pontos da orla são lindos, como a Praia do Meio , por exemplo. Mas o melhor é "descobrir" a cidade! As melhores coisas que fiz por lá não foram programadas, como o samba da quinta-feira e a ginga com tapioca. Infelizmente, deixei o passeio nas dunas de Genipabu para o último dia e choveu... Mas parece ótimo. Não deixe para a última hora: se o tempo não estiver bom, o buggy nem sai. Se tiver tempo, passe uns dias na Praia da Pipa, no sul do estado! Para ir até lá, não recomendo o tour de um dia, afinal além de cansativo, não dá para conhecer quase nada.
- Cuidados: Achei tranquilo e me senti muito segura. Mas a cidade está crescendo rápido, então tome os cuidados básicos! Espero que a violência não cresça junto com Natal, mas de qualquer forma, é bom cuidar. À noite, muitos lugares são vazios, portanto use táxi.
- Culinária: A maioria das refeições tem como base a culinária típica do interior nordestino, com itens como carne de sol, carne seca, feijão verde e macaxeira (aipim). Existem ainda restaurantes especializados em frutos do mar, mas a maior parte está voltado para a culinária interiorana. Para beber, experimente uma bebida chamada "meladinha" (uma mistura de mel, limão e cachaça), que só tem lá.
- Preços: No geral, o preço é bom. É possível encontrar petiscos por menos de 15 reais ou almoçar com menos de 20, por exemplo. O passeio de buggy possui um valor alto, que pode chegar a mais de 400 reais (divididos por quem vai fazer o passeio). Mas, de forma geral, os gastos não são excessivos.

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24 de outubro de 2013

Conde - Brasil


Conde é uma cidade situada a 30 quilômetros de João Pessoa, no estado da Paraíba. Reúne algumas das praias mais famosas do nordeste do Brasil - como Praia do Coqueirinho e Tambaba -, tal como uma das paisagens mais deslumbrantes do estado.

Da capital paraibana, é possível contratar um buggy, um translado particular ou alugar um carro para chegar ao município de Conde. Para conhecer a cidade, acho que o buggy é a melhor opção, afinal você estará com um guia que conhece o local como ninguém. Além disso, alguns dos locais só possuem acesso através desse tipo de transporte (para chegar em determinados pontos, não há estrada, e sim uma trilha). Portanto, reserve pelo menos um dia para contratar um!
Praia dos Amores
A Barra de Gramame foi o primeiro local que conheci da cidade. Com água propícia para banho e areia clarinha, recebe muitos turistas e moradores de João Pessoa. O interessante de lá é que as áreas de areia e água se mesclam de maneira a formar desenhos na paisagem. Lá é possível comprar alimentos e bebidas (lembrando que muitas das praias da região não possuem essa estrutura).
Um pouco ao sul da Barra, está a maravilhosa Praia dos Amores. Havia gostado da Barra de Gramame, mas essa realmente me surpreendeu! Paradisíaca, é conhecida pelas formações rochosas, sendo que a mais famosa forma uma silhueta arredondada. Além do desenho formado pelas pedras, a combinação da faixa extensa de areia e dos coqueiros cria um lindo panorama de mar azul, emoldurado por falésias. Inesquecível!
A praia de Jacumã também é incrível! Com águas claras, é calma e com poucos visitantes. No mar há apenas alguns barcos pequenos, então não há quase nenhum barulho o que a torna, além de linda, ótima para descansar.
Vista das falésias - Praia do Coqueirinho
Um dos locais que não dá para deixar de visitar é a Praia do Coqueirinho. Além de ser uma das mais famosas, tem um dos cenários mais bonitos de todo o sul do estado - que já serviu de cenário para filmes e novelas. Caminhar pela praia é ótimo, mas o melhor é pedir para ir em cima das falésias que dividem Jacumã e Coqueirinho, a vista é uma das mais bonitas que já presenciei! (Para isso, é necessário contratar um buggy.)
Vale a pena passar algumas horas no Coqueirinho, pois além da praia ser ótima para banho, o local oferece uma boa estrutura. Como não tinha indicação de restaurante, escolhi um local por ter vista para o mar, mas todos os estabelecimentos parecem ter o mesmo padrão. A refeição mais comum é a comida nordestina típica (queijo coalho, feijão verde e carne de sol), mas a culinária com frutos do mar também é forte por lá. 


Cânion de Conde
Quando estiver na região, não deixe de conhecer o cânion! É um cenário composto por diferentes tons terrosos e alaranjados e o mar azul ao fundo. Demais! Esse é mais um local que é possível chegar apenas com buggy, por isso ir de carro pode não valer tanto a pena (a não ser que esteja disposto a fazer pequenas caminhadas, mas aí é necessário ter um guia).
Um local com forte apelo turístico é Tambaba, uma das últimas praias do sul de Conde. Além do lindo cenário, foi a primeira praia brasileira a permitir o naturismo e é bastante conhecida por essa caraterística. Possui uma divisão, com uma pequena parte onde não há naturismo e outra parte mais extensa, na qual a prática é obrigatória.
Todo o litoral é incrível, portanto, além das praias que comentei, tente conhecer outras, na medida do possível - como Tabatinga, por exemplo, que também é bonita. Em suma, é um ótimo destino para quem quer conhecer o litoral do nordeste brasileiro!

- Quantos dias ficar: Os pontos famosos dá para visitar em um dia, mas o tempo de estadia depende do quanto você gosta de praia. Indico uns três dias!


- Onde ficar: Existem pousadas e hotéis em diferentes pontos da cidade. O local mais movimentado é a Praia do Coqueirinho, mas existem alguns resorts mais afastados bem confortáveis. Muitos locais possuem o título de "pousada", mas possuem um altíssimo padrão e um preço razoável!


- Transporte: Contrate um buggy por pelo menos uma tarde. Alguns dos lugares mais bonitos não são acessíveis nem a pé, nem de carro.

- Como chegar: O aeroporto mais próximo é o de João Pessoa (Aeroporto Presidente Castro Pinto), mas acredito que não seja difícil chegar dos estados de Pernambuco ou Rio Grande do Norte. Como comentei, de João Pessoa, é possível contratar um buggy, um translado ou alugar um carro. Pessoalmente, acho que carro só vale a pena se for para uma estadia curta (caso contrário, o veículo ficará parado). Pelo que me informaram, não há como chegar de ônibus na cidade.

- Moeda: Leve real em espécie, pois existem alguns estabelecimentos pequenos que não aceitam cartão e, caso você queira fazer um passeio, o valor é pago também em dinheiro.

- Locais: Vá em todas as praias que puder! Todas são incríveis, mesmo. Difícil escolher, mas as que eu mais gostei foram Jacumã, Coqueirinho e Praia do Amor. As mais famosas/ turísticas são Coqueirinho e Tambaba.

- Cuidados: Vá tranquilo, é muito seguro!

- Culinária: Muito parecido com João Pessoa ou Natal, as opções giram em torno da culinária nordestina do interior e frutos do mar, principalmente peixe e camarão.

- Preços: Os valores são bons, é possível encontrar refeições a partir de quarenta e poucos reais para duas pessoas e pagar em torno de seis reais a cerveja, por exemplo. As pousadas possuem uma ótima estrutura e não cobram um alto valor por isso. Comparando a uma praia como Pipa, é bem mais barato!

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6 de outubro de 2013

Tigre - Argentina






Tigre é uma pequena e graciosa cidade localizada ao norte de Buenos Aires, junto a um dos maiores deltas do mundo. É um destino muito comum para os finais de semana dos residentes da capital argentina, mas também é cheia de turistas que buscam uma alternativa tranquila às grandes cidades latinas. Repleta de opções de atividades fluviais, oferece diferentes tipos de passeios de barco, desde o tour entre os principais pontos turísticos, até o aluguel de jet ski ou caiaques. Há também áreas de banho e prática de outros esportes aquáticos.


Fui à cidade pela estação Retiro em Buenos Aires, onde peguei um trem até a Estación Tigre. Optei por não contratar passeio, pois todos os que eu encontrei tinham um horário muito restrito e eu queria passar mais tempo por lá. De início, fiquei receosa de ir por conta, principalmente quando cheguei na estação Retiro, que é uma loucura, mas deu tudo certo! Quando for comprar a passagem, informe-se se vai direto ao Tigre, pois uma das empresas vai apenas até estação Mitre, e de lá é necessário descer e trocar de transporte.


Chegando lá, na frente da estação de trem, é possível avistar o principal rio da cidade, onde estão a maioria dos barcos, e a Avenida Victorica, onde localizam-se restaurantes e alguns pontos turísticos.
Cheguei durante a manhã e fui direto fazer o passeio de barco. O tour dura umas duas horas e passa por diversos rios e pontos turísticos. Se você for em um dia quente (o que aconselho), a minha dica é optar pelos barcos de madeira, com janelas amplas. Eu acabei indo no primeiro guichê e (sem saber) peguei um barco com assentos estofados. Essa escolha seria interessante se o dia estivesse frio, mas era pleno verão. (Todas as empresas cobram o mesmo valor, então é questão de se informar antes para saber qual o tipo de barco.) De qualquer forma, o passeio vale a pena! Principalmente porque muitos lugares só são acessíveis por meio dos rios.


Além do passeio de barco, é imprescindível dar uma volta a pé: a cidade é super bonita e arborizada. Minha dica é caminhar pela Av. Victorica, para conhecer melhor a região. Por ali, é possível visitar alguns locais, como Museu Naval ou Museu do Mate, ou apenas apreciar as construções. Muitas pessoas sentam por ali e ficam horas tomando um chimarrão e observando a paisagem. Como há algumas décadas a região era destinada somente a pessoas de alto poder aquisitivo, tudo é muito bem cuidado.

A maioria dos restaurantes servem refeições para mais de uma pessoa e carne como prato principal. Para quem está sozinho e procura um local que tenha outras opções, recomendo o Tanto la Queria. Dentre o cardápio variado, há opções de massas e pizzas (que foi a minha escolha e estava impecavelmente preparada), além de sobremesas diversas. Indico qualquer coisa com doce de leite, afinal o doce argentino é o melhor! O atendimento também é bom (o garçom se esforçou para me explicar todas as opções), e a vista é privilegiada! Bem de frente para o rio.

- Quantos dias ficar: É possível ir apenas passar um dia, mas tudo depende do que pretende fazer. A cidade é pequena, mas para quem gosta de passeio de barco ou esportes relacionados, é interessante ficar mais tempo!


- Onde ficar: Pelo (pouco) que conheci, aconselharia a ficar próximo do porto, mas há alguns resorts mais afastados que parecem ótimos para quem quer descansar. 

- Transporte: A melhor forma é contratar um passeio de barco, pois - como comentei - muitos locais não são possíveis de conhecer a pé. Mas não deixe de caminhar pela avenida principal!

- Como chegar: O aeroporto mais próximo é o Aeroparque, mas também é possível chegar pelo Aeroporto de Ezeiza, ambos em Buenos Aires. De lá, você pode contratar um transfer ou ir por conta, de trem, ônibus ou barco. Se optar pelo barco, é só ir até o Puerto Madero. Caso prefira ir de trem, vá até a estação Retiro (de táxi ou metrô) e compre a passagem lá mesmo. Eu fui de trem e recomendo! Além da capital argentina, acredito que seja fácil chegar por Montevidéu também.

- Moeda: Eu levei pesos argentinos, mas dólares e cartão de crédito são aceitos sem dificuldade.

- Locais: Como alguns locais só podem ser vistos de barco, aconselho o passeio pelos rios, no qual é possível ver diferentes museus, casas e até pequenas praias. É interessante também caminhar na Avenida Victorica, onde está grande parte dos atrativos terrestres. O Museo del Tigre parece lindíssimo, mas infelizmente estava em reforma durante a minha visita. A cidade é tranquila, assim como as opções de lazer e turismo: ou seja, existem poucos bares. Se procura um destino com vida noturna agitada, Buenos Aires é mais adequada.

- Cuidados: A região é bem segura! Fui sozinha e não tive problema algum.

- Culinária: Por conta da proximidade, a alimentação exatamente a mesma de Buenos Aires. A base é carne, que normalmente é acompanhada de um Malbec (uva mais conhecida por lá). Para fechar sua refeição, aproveite para provar algo com doce de leite, pois a chance de não estar bom é quase nula.

- Preços: Comparado às grandes cidades latinas, não é caro. A faixa de preço é similar ao Brasil.

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