24 de outubro de 2013

Conde - Brasil


Conde é uma cidade situada a 30 quilômetros de João Pessoa, no estado da Paraíba. Reúne algumas das praias mais famosas do nordeste do Brasil - como Praia do Coqueirinho e Tambaba -, tal como uma das paisagens mais deslumbrantes do estado.

Da capital paraibana, é possível contratar um buggy, um translado particular ou alugar um carro para chegar ao município de Conde. Para conhecer a cidade, acho que o buggy é a melhor opção, afinal você estará com um guia que conhece o local como ninguém. Além disso, alguns dos locais só possuem acesso através desse tipo de transporte (para chegar em determinados pontos, não há estrada, e sim uma trilha). Portanto, reserve pelo menos um dia para contratar um!
Praia dos Amores
A Barra de Gramame foi o primeiro local que conheci da cidade. Com água propícia para banho e areia clarinha, recebe muitos turistas e moradores de João Pessoa. O interessante de lá é que as áreas de areia e água se mesclam de maneira a formar desenhos na paisagem. Lá é possível comprar alimentos e bebidas (lembrando que muitas das praias da região não possuem essa estrutura).
Um pouco ao sul da Barra, está a maravilhosa Praia dos Amores. Havia gostado da Barra de Gramame, mas essa realmente me surpreendeu! Paradisíaca, é conhecida pelas formações rochosas, sendo que a mais famosa forma uma silhueta arredondada. Além do desenho formado pelas pedras, a combinação da faixa extensa de areia e dos coqueiros cria um lindo panorama de mar azul, emoldurado por falésias. Inesquecível!
A praia de Jacumã também é incrível! Com águas claras, é calma e com poucos visitantes. No mar há apenas alguns barcos pequenos, então não há quase nenhum barulho o que a torna, além de linda, ótima para descansar.
Vista das falésias - Praia do Coqueirinho
Um dos locais que não dá para deixar de visitar é a Praia do Coqueirinho. Além de ser uma das mais famosas, tem um dos cenários mais bonitos de todo o sul do estado - que já serviu de cenário para filmes e novelas. Caminhar pela praia é ótimo, mas o melhor é pedir para ir em cima das falésias que dividem Jacumã e Coqueirinho, a vista é uma das mais bonitas que já presenciei! (Para isso, é necessário contratar um buggy.)
Vale a pena passar algumas horas no Coqueirinho, pois além da praia ser ótima para banho, o local oferece uma boa estrutura. Como não tinha indicação de restaurante, escolhi um local por ter vista para o mar, mas todos os estabelecimentos parecem ter o mesmo padrão. A refeição mais comum é a comida nordestina típica (queijo coalho, feijão verde e carne de sol), mas a culinária com frutos do mar também é forte por lá. 


Cânion de Conde
Quando estiver na região, não deixe de conhecer o cânion! É um cenário composto por diferentes tons terrosos e alaranjados e o mar azul ao fundo. Demais! Esse é mais um local que é possível chegar apenas com buggy, por isso ir de carro pode não valer tanto a pena (a não ser que esteja disposto a fazer pequenas caminhadas, mas aí é necessário ter um guia).
Um local com forte apelo turístico é Tambaba, uma das últimas praias do sul de Conde. Além do lindo cenário, foi a primeira praia brasileira a permitir o naturismo e é bastante conhecida por essa caraterística. Possui uma divisão, com uma pequena parte onde não há naturismo e outra parte mais extensa, na qual a prática é obrigatória.
Todo o litoral é incrível, portanto, além das praias que comentei, tente conhecer outras, na medida do possível - como Tabatinga, por exemplo, que também é bonita. Em suma, é um ótimo destino para quem quer conhecer o litoral do nordeste brasileiro!

- Quantos dias ficar: Os pontos famosos dá para visitar em um dia, mas o tempo de estadia depende do quanto você gosta de praia. Indico uns três dias!


- Onde ficar: Existem pousadas e hotéis em diferentes pontos da cidade. O local mais movimentado é a Praia do Coqueirinho, mas existem alguns resorts mais afastados bem confortáveis. Muitos locais possuem o título de "pousada", mas possuem um altíssimo padrão e um preço razoável!


- Transporte: Contrate um buggy por pelo menos uma tarde. Alguns dos lugares mais bonitos não são acessíveis nem a pé, nem de carro.

- Como chegar: O aeroporto mais próximo é o de João Pessoa (Aeroporto Presidente Castro Pinto), mas acredito que não seja difícil chegar dos estados de Pernambuco ou Rio Grande do Norte. Como comentei, de João Pessoa, é possível contratar um buggy, um translado ou alugar um carro. Pessoalmente, acho que carro só vale a pena se for para uma estadia curta (caso contrário, o veículo ficará parado). Pelo que me informaram, não há como chegar de ônibus na cidade.

- Moeda: Leve real em espécie, pois existem alguns estabelecimentos pequenos que não aceitam cartão e, caso você queira fazer um passeio, o valor é pago também em dinheiro.

- Locais: Vá em todas as praias que puder! Todas são incríveis, mesmo. Difícil escolher, mas as que eu mais gostei foram Jacumã, Coqueirinho e Praia do Amor. As mais famosas/ turísticas são Coqueirinho e Tambaba.

- Cuidados: Vá tranquilo, é muito seguro!

- Culinária: Muito parecido com João Pessoa ou Natal, as opções giram em torno da culinária nordestina do interior e frutos do mar, principalmente peixe e camarão.

- Preços: Os valores são bons, é possível encontrar refeições a partir de quarenta e poucos reais para duas pessoas e pagar em torno de seis reais a cerveja, por exemplo. As pousadas possuem uma ótima estrutura e não cobram um alto valor por isso. Comparando a uma praia como Pipa, é bem mais barato!

Quer ganhar 50 reais reservando a hospedagem com o Booking? Utilize o link do blog e aproveite! Clique aqui.

6 de outubro de 2013

Tigre - Argentina






Tigre é uma pequena e graciosa cidade localizada ao norte de Buenos Aires, junto a um dos maiores deltas do mundo. É um destino muito comum para os finais de semana dos residentes da capital argentina, mas também é cheia de turistas que buscam uma alternativa tranquila às grandes cidades latinas. Repleta de opções de atividades fluviais, oferece diferentes tipos de passeios de barco, desde o tour entre os principais pontos turísticos, até o aluguel de jet ski ou caiaques. Há também áreas de banho e prática de outros esportes aquáticos.


Fui à cidade pela estação Retiro em Buenos Aires, onde peguei um trem até a Estación Tigre. Optei por não contratar passeio, pois todos os que eu encontrei tinham um horário muito restrito e eu queria passar mais tempo por lá. De início, fiquei receosa de ir por conta, principalmente quando cheguei na estação Retiro, que é uma loucura, mas deu tudo certo! Quando for comprar a passagem, informe-se se vai direto ao Tigre, pois uma das empresas vai apenas até estação Mitre, e de lá é necessário descer e trocar de transporte.


Chegando lá, na frente da estação de trem, é possível avistar o principal rio da cidade, onde estão a maioria dos barcos, e a Avenida Victorica, onde localizam-se restaurantes e alguns pontos turísticos.
Cheguei durante a manhã e fui direto fazer o passeio de barco. O tour dura umas duas horas e passa por diversos rios e pontos turísticos. Se você for em um dia quente (o que aconselho), a minha dica é optar pelos barcos de madeira, com janelas amplas. Eu acabei indo no primeiro guichê e (sem saber) peguei um barco com assentos estofados. Essa escolha seria interessante se o dia estivesse frio, mas era pleno verão. (Todas as empresas cobram o mesmo valor, então é questão de se informar antes para saber qual o tipo de barco.) De qualquer forma, o passeio vale a pena! Principalmente porque muitos lugares só são acessíveis por meio dos rios.


Além do passeio de barco, é imprescindível dar uma volta a pé: a cidade é super bonita e arborizada. Minha dica é caminhar pela Av. Victorica, para conhecer melhor a região. Por ali, é possível visitar alguns locais, como Museu Naval ou Museu do Mate, ou apenas apreciar as construções. Muitas pessoas sentam por ali e ficam horas tomando um chimarrão e observando a paisagem. Como há algumas décadas a região era destinada somente a pessoas de alto poder aquisitivo, tudo é muito bem cuidado.

A maioria dos restaurantes servem refeições para mais de uma pessoa e carne como prato principal. Para quem está sozinho e procura um local que tenha outras opções, recomendo o Tanto la Queria. Dentre o cardápio variado, há opções de massas e pizzas (que foi a minha escolha e estava impecavelmente preparada), além de sobremesas diversas. Indico qualquer coisa com doce de leite, afinal o doce argentino é o melhor! O atendimento também é bom (o garçom se esforçou para me explicar todas as opções), e a vista é privilegiada! Bem de frente para o rio.

- Quantos dias ficar: É possível ir apenas passar um dia, mas tudo depende do que pretende fazer. A cidade é pequena, mas para quem gosta de passeio de barco ou esportes relacionados, é interessante ficar mais tempo!


- Onde ficar: Pelo (pouco) que conheci, aconselharia a ficar próximo do porto, mas há alguns resorts mais afastados que parecem ótimos para quem quer descansar. 

- Transporte: A melhor forma é contratar um passeio de barco, pois - como comentei - muitos locais não são possíveis de conhecer a pé. Mas não deixe de caminhar pela avenida principal!

- Como chegar: O aeroporto mais próximo é o Aeroparque, mas também é possível chegar pelo Aeroporto de Ezeiza, ambos em Buenos Aires. De lá, você pode contratar um transfer ou ir por conta, de trem, ônibus ou barco. Se optar pelo barco, é só ir até o Puerto Madero. Caso prefira ir de trem, vá até a estação Retiro (de táxi ou metrô) e compre a passagem lá mesmo. Eu fui de trem e recomendo! Além da capital argentina, acredito que seja fácil chegar por Montevidéu também.

- Moeda: Eu levei pesos argentinos, mas dólares e cartão de crédito são aceitos sem dificuldade.

- Locais: Como alguns locais só podem ser vistos de barco, aconselho o passeio pelos rios, no qual é possível ver diferentes museus, casas e até pequenas praias. É interessante também caminhar na Avenida Victorica, onde está grande parte dos atrativos terrestres. O Museo del Tigre parece lindíssimo, mas infelizmente estava em reforma durante a minha visita. A cidade é tranquila, assim como as opções de lazer e turismo: ou seja, existem poucos bares. Se procura um destino com vida noturna agitada, Buenos Aires é mais adequada.

- Cuidados: A região é bem segura! Fui sozinha e não tive problema algum.

- Culinária: Por conta da proximidade, a alimentação exatamente a mesma de Buenos Aires. A base é carne, que normalmente é acompanhada de um Malbec (uva mais conhecida por lá). Para fechar sua refeição, aproveite para provar algo com doce de leite, pois a chance de não estar bom é quase nula.

- Preços: Comparado às grandes cidades latinas, não é caro. A faixa de preço é similar ao Brasil.

Quer ganhar 50 reais reservando a hospedagem com o Booking? Utilize o link do blog e aproveite! Clique aqui.

1 de outubro de 2013

Praia do Forte - Brasil

Dentre as praias que conheço, a Praia do Forte é uma das mais lindas, senão a mais deslumbrante de todas! Está situada no município Mata de São João, aproximadamente a 80 quilômetros ao norte de Salvador (Bahia). É uma das praias baianas mais famosas e não é à toa: a combinação do mar super cristalino, dos inúmeros coqueiros e da areia macia realmente constrói uma paisagem paradisíaca.
Ao chegar em Mata de São João, a primeira coisa que deve-se fazer é pedir informação para chegar no "centrinho". Seguindo nessa direção, logo é possível avistar a Igreja de São Francisco, localizada na praça principal, cuja vista é para o mar. Nessa pequena caminhada, já é possível começar a aproveitar a cidade, afinal o "centrinho" é super bonito e tais ruas estão repletas de lojas e restaurantes. A única maneira de conhecer é realmente andando, pois carros e ônibus chegam apenas até um determinado ponto da cidade e não se aproximam tanto da praia - o que eu achei ótimo.
Passando a igreja, está o centro de visitas do Projeto Tamar, no qual é possível ver diferentes tipos de animais marinhos ou até mesmo assistir ao nascimento das tartarugas - que ocorre em dias específicos, entre o período de janeiro e junho. Há também algumas atividades oferecidas pelo projeto, mas normalmente são direcionadas para crianças. Mas a visita já é interessante apenas pela observação dos animais!

Praia do Forte
Da praça, é possível pegar duas direções para conhecer a orla. Particularmente, preferi o lado direito (direção sul), que é onde estão as piscinas naturais! Porém, o outro lado também é lindíssimo. 
A praia é extensa e pacata, preenchida por coqueiros e mar calmo. A água é extremamente limpa e transparente! É possível enxergar o fundo com uma nitidez incomparável. Nunca vi nada assim! É possível ver vários peixes em águas muito rasas. Acabei não fazendo mergulho ou flutuação, mas quero programar para a próxima visita!
Ao lado da praça, há algumas mesas na areia, onde é possível se acomodar com uma vista incrível. Ali é um dos poucos locais onde se concentram algumas pessoas, mas ainda assim é tranquilo, nada muito agitado. E foi em uma dessas mesas que sentei no final da tarde. Nada melhor do que terminar o dia com uma refeição pertinho de um mar desses. Em suma, a praia realmente condiz com a imagem que divulga: é um paraíso!

Peixes na beira do mar
- Quantos dias ficar: O local é pequeno, dá para conhecer em apenas um dia. Mas, convenhamos... Ficar descansando num lugar desses por mais tempo, realmente não é má ideia! Acho interessante ficar pelo menos duas noites.

- Onde ficar: As opções são variadas: desde resorts até pousadas.


- Transporte: A única maneira é conhecer andando, afinal o principal atrativo é a própria praia!

- Como chegar: O aeroporto mais próximo é o de Salvador (Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães). Da capital baiana, você pode contratar o passeio em agências, ir de ônibus ou alugar um carro.

- Moeda: Normalmente usa-se o real brasileiro mesmo. A praia é muito visitada por turistas, mas não sei se dólares são aceitos, como em Pipa. De qualquer forma, é possível usar cartão na maioria dos estabelecimentos.

Entrada do Projeto Tamar
Filhotes de tartarugas - Tamar
- Locais: A praia é maravilhosa! Nunca vi nada igual! Além da orla, vale a pena passear no centrinho - onde estão os restaurantes e lojas. Dá para conhecer tudo em poucas horas, mas sugiro passar no mínimo um dia! Entre os pontos turísticos destacam-se o Projeto Tamar - que eu recomendo - e o Instituto Baleia Jubarte - que não fui, mas tive a impressão de ser mais interessante para pessoas da área, como biólogos. Também é famosa a Reserva Sapiranga, indicada para quem gosta de turismo de aventura (acredito que seja necessário reservar com antecedência).

- Cuidados: Super tranquilo! Desconheço relatos de assalto ou algo assim.

- Culinária: As opções são variadas, mas pratos com aipim ou frutos do mar são bem comuns. Independente do cardápio, a melhor coisa é comer na praia! No centrinho existem mais opções, então geralmente os turistas fazem uma ou outra refeição por lá (eu fui no restaurante ao lado da Pousada Brasil). Mas a vista da orla é demais, recomendo fortemente que gaste um tempo em uma das mesas da orla!

- Preços: A praia não é cara, a média de preço é a mesma de grandes cidades brasileiras, como Curitiba ou São Paulo. Claro que se você for em lojas de grife, vai pagar o preço condizente com a marca. Mas, de forma geral, a média de preço é boa. Não esqueça de contar os gastos extras com passeios (caso você queira mergulhar ou andar de barco, por exemplo) e com entradas dos atrativos (como o Tamar).

Quer ganhar 50 reais reservando a hospedagem com o Booking? Utilize o link do blog e aproveite! Clique aqui.